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Poeta - escritor - cronista - produtor cultural. Professor de Português e Literaturas. Especialista em Estudos Literários pela FEUC. Especialista em Literaturas Portuguesa e Africanas pela Faculdade de Letras da UFRJ. Mestre e Doutor em Literatura Portuguesa pela UFRJ. Nascido em Goiás, na cidade de Rio Verde. Casado. Pai de três filhos.

domingo, 29 de maio de 2016

Poema: "27-5...", poema de Erivelto Reis

27-5...
Erivelto Reis
Para minha esposa, Gloria Regina,
em nosso 22º aniversário de casamento

Gloria Regina,
Meu amor eterno amor meu,
Obrigado por me fazer assim:
Demais feliz!
Saiba que eu sou completamente seu.
Tenho certeza de que você,
É tudo o que eu sempre quis.
Contando os anos que vivemos
Bem casados, já são 22!
Mas sei que o universo
Registrou em sua história,
Desde sempre,
Uma página pra nós dois.
Fique ao meu lado e me beije,
Dê-me o seu abraço quente,
Gostoso e bem apertado.
Quero, para sempre,
Ser o seu namorado.
Minha amada Gloria Regina,
Minha musa, minha paixão:
Quem me olhar,
Vai enxergar a sua imagem
Tatuada em minha retina,
Pois ela está marcada,
Compassada, cristalina,

Nas batidas do meu coração.

Poema: "Cra-Xá", de Erivelto Reis

Cra-Xá
Erivelto Reis
És um ser de muitos ardis,
Íntimo do protocolo dos covis,
Inimigo íntimo dos bem-te-vis,
De quem é feliz.
Próximo, muito próximo,
De outros seres vis:
Teus iguais,
Inúteis...
Tanto sonsos
Quanto vós.
Tu tens teus falsos perfis,
E destilas com requinte teus licores
De fel e anis.
Lícito que sejas quem és?...
Talvez!
Uma hora chega tua vez.
Negam-te o que desejas,
A cadeira a que almejas,
Tens um bolo sem recheio e sem cerejas...
Uma mesa de banquetes de ausências.
Supões poder...
Vai-se o poder!
Deixa-te coisas fúteis:
Espelho do que vós sois...
Que não me venhas a dizer
Que vos não avisei, depois.