Pequeno tratado das incompreensões do nada
Erivelto Reis
A Manoel de Barros
e seus (ím)pares
Incrível como um dia,
De repente fica despássaro!
O desuso da palavra
Supera até seu ma-(u)-so...
Descentrado choro:
O fim de todos os desapontamentos!
O poeta que passa,
Sem tirar o ás que carrega na manga,
Desbotado – desabado – descabido.
Ausência é etiqueta
De sonho desfeito.
Manoel; Konder; Primitivo;
Junqueira; Ubaldo e Suassuna...
E todos os morfemas que subverteram,
Inventaram?!
E todos os léxicos que desafiaram?!
E todos os sentidos que semearam.
Lavraram palavras...
É lícito pensar que nos dias que seguem
A ameaça da perda é trapaça
É pedra dura na vidraça.
Comovidos
Homens
Incumbidos de colorir (des) graças.
Muito bom!!! Primitivo, Suassuna...saudades.
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