Estado
crítico
Erivelto Reis
Sua
escrita é estranha
Excreta,
Escrota,
Esquisita...
Que
eu escreva
Encrava,
Estraga,
Entrava,
Sua
estrada de signos enguiça.
Não
aceito sua premissa!
Sua
poética é pobre,
Patética,
Anestésica,
Diurética.
Seu
cobre é de lata!
Sua
escrita agride,
Maltrata.
Sua
escrita se expande?!
Dilui-se,
feito fumaça...
O mal
que ela faz,
Demora,
Mas passa.
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