OS FANTASMAS
Erivelto Reis
É hora de voltar pra casa
E encarar os meus fantasmas
O medo estava em meu caminho
E a solidão cantava
É hora de encarar os fatos
À mesa os velhos retratos
Reler os livros de Poesia
É só o que eu queria
Eu encontrei pessoas tristes
Iguais às velas derretidas
Revi parentes invejosos
Tias esquecidas
As sombras nas velhas paredes
Decorrem da grande umidade
As sombras em minha memória
São manchas de imensa saudade
A casa estava tão cheia
Mas nunca esteve tão vazia
Lembrei-me de meu pai
Dizendo que eu voltaria.
Eu fui viver a minha vida
E apesar do que passou,
Confesso que não tive sorte
Quem sai sem nem dizer adeus
Retorna pra encontrar os seus
Mesmo depois
De encontrar a morte.
É hora de voltar pra casa
E encarar os meus fantasmas
O medo estava em meu caminho
E a solidão cantava
É hora de encarar os fatos
À mesa os velhos retratos
Reler os livros de Poesia
É só o que eu queria
Eu encontrei pessoas tristes
Iguais às velas derretidas
Revi parentes invejosos
Tias esquecidas
As sombras nas velhas paredes
Decorrem da grande umidade
As sombras em minha memória
São manchas de imensa saudade
A casa estava tão cheia
Mas nunca esteve tão vazia
Lembrei-me de meu pai
Dizendo que eu voltaria.
Eu fui viver a minha vida
E apesar do que passou,
Confesso que não tive sorte
Quem sai sem nem dizer adeus
Retorna pra encontrar os seus
Mesmo depois
De encontrar a morte.
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