O presidente só foi pra televisão, e mais uma
vez mentiu descaradamente, por causa da carta dos banqueiros e empresários. Ele
não está nem aí para os quase 300.000 brasileiros e brasileiras mortos pela
Covid, para o desemprego, a volta da inflação e para a imagem do Brasil diante
dos outros países, a fome, a vulnerabilidade dos brasileiros, a escalada dos
preconceitos e do desrespeito às chamadas minorias, ou para o escandaloso
julgamento que fez com que o ex-presidente Lula fosse tirado da disputa
presidencial, mesmo após o golpe civil-legislativo-judiciário contra a
ex-presidenta Dilma Rousseff.
O
atual presidente já está com seus senadores e deputados no bolso. Vai cumprir
grande parcela do desmonte que aqueles que financiaram sua campanha esperavam
que ele fizesse; vai proteger seus filhos criminosos e vai voltar para o estado
do Rio de Janeiro para se configurar como uma força política oficial ou
paralela. Talvez permaneça em Brasília, no legislativo, garantindo ou ganhando
tempo para a prescrição de seus crimes ou o foro político privilegiado. Será
uma eminência parda que saciará os seus seguidores apadrinhando figuras
políticas tóxicas e violentas em ascensão ou em busca pelo poder e proferindo
bravatas estúpidas contra as instituições democráticas. Amparado ainda por
parte de setores militares e por alguns segmentos de igrejas evangélicas,
nichos da classe média e de conservadores de todas as classes, seus robôs
funcionarão incessantemente e a escola e o funcionalismo público continuarão a
ser seus alvos permanentes.
Se
não for julgado e punido internacionalmente de forma exemplar como um dos
grandes assassinos do século XXI, o seu reino e o seu legado de brutalidade e
violência em inúmeros níveis continuará assombrando a República e a Democracia.
O plano B que o energúmeno tem é oficializar o golpe. O quanto antes. Antes que
a justiça seja feita... É preciso que estejamos muito atentos. E que lutemos.
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