Rêmoras
Erivelto Reis
Erivelto Reis
Comensais...
Ostentam um prestígio que não têm,
Dirigem-se a quem não os conhece,
E se os conhece, só os usa,
E não os ouve, mas se vale
De sua megalomania pandêmica
Para saciar a sua fome e sede por poder.
Tomam para si uma dor
Que não sentem,
E que expressam apenas pela hipocrisia
E seu desprezo pela vida do outro.
Fazem altares de escalabros
Infâmias, fakes e opiniões l(r)etais.
Consideram-se arautos, paladinos,
São violentos em discursos sociopatas.
Estão nos jornais, nas redes,
São âncoras e naufrágio
Nas rádios e nas televisões.
Consideram-se no topo da mídia,
Mas são rêmoras,
Apenas peixes pequenos
Que devoram os restos putrefatos
Que escapam da boca dos tubarões.
Ostentam um prestígio que não têm,
Dirigem-se a quem não os conhece,
E se os conhece, só os usa,
E não os ouve, mas se vale
De sua megalomania pandêmica
Para saciar a sua fome e sede por poder.
Tomam para si uma dor
Que não sentem,
E que expressam apenas pela hipocrisia
E seu desprezo pela vida do outro.
Fazem altares de escalabros
Infâmias, fakes e opiniões l(r)etais.
Consideram-se arautos, paladinos,
São violentos em discursos sociopatas.
Estão nos jornais, nas redes,
São âncoras e naufrágio
Nas rádios e nas televisões.
Consideram-se no topo da mídia,
Mas são rêmoras,
Apenas peixes pequenos
Que devoram os restos putrefatos
Que escapam da boca dos tubarões.
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