Quem sou eu

Minha foto
Poeta - escritor - cronista - produtor cultural. Professor de Português e Literaturas. Especialista em Estudos Literários pela FEUC. Especialista em Literaturas Portuguesa e Africanas pela Faculdade de Letras da UFRJ. Mestre e Doutor em Literatura Portuguesa pela UFRJ. Nascido em Goiás, na cidade de Rio Verde. Casado. Pai de três filhos.

sábado, 24 de junho de 2017

Poema: "Botoeira de Pavimento" - Erivelto Reis

BOTOEIRA DE PAVIMENTO
Erivelto Reis
Estranhos paradoxos
De um mundo
Em desfavor...
Às vezes,
A gente que reage à crítica
É a mesma que não entende

Amor.

domingo, 18 de junho de 2017

Poema: "Cinza", de Erivelto Reis

Cinza
Erivelto Reis

E tudo é chama no coração de Portugal, por Deus!
As pessoas, os animais, os sonhos...
Por Deus! Que dor e sofrimento
Abateram-se sobre teus filhos e famílias?!
Abriram as portas do inferno,
E encontraram nossos irmãos desarmados,
Desprotegidos,
E sem julgamento de qualquer ação.
Ainda que nada mereça tal danação.
Peço redenção por esse povo.
E tudo é cinza...
E tudo é chama no coração de Portugal,
E tudo é apelo por essa gente...
E tudo é choro...
Mas lágrima, mesmo muita,
E são tantas...
Muito menos a distância,

É água que não apaga o fogo.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Poema: "Círculo", de Erivelto Reis

CÍRCULO
Erivelto Reis
Para meus alunos e alunas que se formam nesse semestre
Não vou me despedir de nenhum alunoalado,
De nenhuma alunaencantada.
Vou encontrá-los e encontrá-las
Logo ali – na vida, na virada.
Trabalhando, criando, fazendo sonhar!
Motivando novas formas de ser e de pensar.
Pra que irei me despedir
De quem jamais irá partir daqui,
De mim?!
Estaremos juntos, perto, unidos...
Assim espero.
Nada de reencontros, pois não estaremos separados.
Não vou me despedir de nenhum (a), de ninguém,
Alunoalado, alunaencantada:
São encantadora gente do bem.
Sua luta, repleta de desafios e vitórias,
É apenas mais uma página da Literatura da vida,
Da História...
Somos idealistas, mas também realizamos com palavras,
Suor, reflexão e labor...
O místico enredo de uma narrativa de amor!
De um poema romântico, moderno, talvez até barroco...
Surreal, misteriosamente lúcido e louco!
No que tem de viagem, chegada e recomeço e partida.
Não vou me despedir de nenhum aluno/aluna!
Eles e elas vão junto comigo,
São meus amigos (as), não meus/minhas discípulos (as),
Nessa caminhada
Que desenha as linhas da Vida.