Nônio
Erivelto Reis
Erivelto Reis
Para Cícero César, Cleber Amaral e os nossos pares!
Nem Colombo Clávio,
Nem Pedro Nunes...
Mas a estes é preciso render
Homenagens silenciosas e comovidas
Sobre as viagens que fazemos
E das que gostaríamos de fazer.
É preciso um novo nônio
Que nos ajude
A calcular a distância entre nós
E nossos sonhos.
Que Euclides, Descartes e Leibniz
Só matizem e multipliquem
Suas combinações muito lógicas
Suas contribuições mitológicas:
Matemática é a amizade dos números,
Entre os números, nós e o universo,
É a dimensão do perto
É a sensação do longe
E ansiedade de logo(s).
Há no mundo muito tempo
Há em nós tanto espaço,
Abraços e lágrimas que descobrimos.
Coração:
Terra anticolonizada,
Horizonte do mundo que jamais perece,
Morosos afetos que o tempo (não) perdoa,
(Mas eu perdoo!...),
Pegadas na areia que o mar devora,
Ave solitária que esquece o voo.
Nem Pedro Nunes...
Mas a estes é preciso render
Homenagens silenciosas e comovidas
Sobre as viagens que fazemos
E das que gostaríamos de fazer.
É preciso um novo nônio
Que nos ajude
A calcular a distância entre nós
E nossos sonhos.
Que Euclides, Descartes e Leibniz
Só matizem e multipliquem
Suas combinações muito lógicas
Suas contribuições mitológicas:
Matemática é a amizade dos números,
Entre os números, nós e o universo,
É a dimensão do perto
É a sensação do longe
E ansiedade de logo(s).
Há no mundo muito tempo
Há em nós tanto espaço,
Abraços e lágrimas que descobrimos.
Coração:
Terra anticolonizada,
Horizonte do mundo que jamais perece,
Morosos afetos que o tempo (não) perdoa,
(Mas eu perdoo!...),
Pegadas na areia que o mar devora,
Ave solitária que esquece o voo.