Sei que é cabotino, mas não resisti à possibilidade de dividir com meu leitores a homenagem recebida por mim, em forma de poema, prestada pelo Professor Cícero Cesar Batista.
Poema para Erivelto
Cícero Cesar Batista
não amansei burro brabo
não cai de nenhum selim
mas Góias velho, meu velho
é sertão que vive em mim
vive em mim, como Itabira
viveu encardida em Carlos
vive em mim, interiorana
com seu coreto velho, descascando
vive em mim, como um estalo
vive em mim, ninguém me tira
(o que escrevo é livro
à procura de quem ama ou sorri
é Góias velho quem pede: volta, Erivelto. mas como?)
por isso, sem rima, somos;
erres se abrem como portas na capa azul
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