Ah, teu...
Erivelto Reis
Senhor, vos agradeço nesta hora,
Por ter mais uma graça grande e boa.
Sabeis que ontem, hoje e agora,
Meu êxito é criticar qualquer pessoa.
Protegida por um manto que só eu vejo,
Contra ímpios e impuros, de acordo com meu tino,
Insulto, discrimino e praguejo...
Pela boca excretando o que me sai do intestino
Minha bile equivale à minha fé e ao meu desdém.
Nem senso, autocrítica ou equilíbrio me detêm!
Condeno com a altivez de um pelego.
Exijo o respeito que sonego,
Disfarço a inveja com calúnia porque me convém,
Fazer muita maldade é o que eu faço bem.
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