Acontecimento
Erivelto Reis
Erivelto Reis
Tecer a revolução é diferente de tramá-la.
Amá-la não é tecê-la
é adivinhar colher os frutos
que dela se esperam.
Urdi-la, com o silêncio estrondoso
de quem arma de poesia e arte
cada consciência entorpecida,
cada cabeça cheia de conceitos
cada alma.
Tecer a revolução é vivê-la previamente em sonho
expectativa e em ações individuais
que de tão eficazes se façam coletivas.
Tecer a revolução não é tramá-la
é admirar seu rosto
no formato imaginado de nuvens
nas pegadas na areia
no futuro que se constrói
com lágrimas, sangue, vísceras
algumas vitórias
e prováveis perdas e esquecimentos.
Tecer a revolução não é amá-la
de forma voluntária
é viver a vida com os mesmos ideais
de quando (se quando) ela não fora necessária.
Amá-la não é tecê-la
é adivinhar colher os frutos
que dela se esperam.
Urdi-la, com o silêncio estrondoso
de quem arma de poesia e arte
cada consciência entorpecida,
cada cabeça cheia de conceitos
cada alma.
Tecer a revolução é vivê-la previamente em sonho
expectativa e em ações individuais
que de tão eficazes se façam coletivas.
Tecer a revolução não é tramá-la
é admirar seu rosto
no formato imaginado de nuvens
nas pegadas na areia
no futuro que se constrói
com lágrimas, sangue, vísceras
algumas vitórias
e prováveis perdas e esquecimentos.
Tecer a revolução não é amá-la
de forma voluntária
é viver a vida com os mesmos ideais
de quando (se quando) ela não fora necessária.
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