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Poeta - escritor - cronista - produtor cultural. Professor de Português e Literaturas. Especialista em Estudos Literários pela FEUC. Especialista em Literaturas Portuguesa e Africanas pela Faculdade de Letras da UFRJ. Mestre e Doutor em Literatura Portuguesa pela UFRJ. Nascido em Goiás, na cidade de Rio Verde. Casado. Pai de três filhos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

Poema: "Pet", de Erivelto Reis

 

Pet

Erivelto Reis

 

Não deixe o amor preso, dormente,

Debaixo de um sol escaldante

Na gaiola ou na corrente.

Eu só tenho essa certeza:

Amor preso, desprezado,

Igual bichinho assustado,

Canta, mas é de saudade,

Late, mas é de tristeza.

 

Se for embora, deixe livre o seu amor

Pra que ele ao menos corra,

Pra que ele ao menos voe,

Aguardando nova casa.

Se não souber dizer pra onde vai,

Não vá confinar o amor...

Que ele morre, ele se acaba.

 

Eu só tenho essa certeza:

Amor preso, desprezado,

Igual bichinho assustado,

Canta, mas é de saudade,

Late, mas é de tristeza.

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