Entranhas escassas
Erivelto Reis
Tuas palavras escassas
Já tão estranhas
Teu silêncio deixa pistas
Que me levam
À angústia de vísceras e entranhas:
As minhas de que já não esqueço,
As tuas porque já não me amas.
Eu meço teu corpo a pouca distância
Eu seco sem beijo, mesura,
E ânsia de vida
Meu corpo que o teu procura
Teu corpo que só me evita.
Tuas palavras tão escassas
Tua ausência tão sentida.
Eu te amo ainda quando te afastas
Tu mal disfarças a despedida.
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